1 de outubro de 2010

QRCode + Encurtador de URL do Google

Os encurtadores de URL´s são sites que diminuem a quantidade de caracteres de uma URL. Por exemplo, deste blog: http://finalstr.blogspot.com. Utilizando o encurtador de URL ficaria assim o endereço: http://goo.gl/rYBJ. Existem vários encurtadores de URL espalhados por aí. Os mais conhecidos são o bit.ly e o migre.me, este último nacional. Porém o que foi usado para o endereço deste Blog é o encurtador de URL da Google goo.gl.
Bom, beleza... mas eae? Qual é a novidade? A novidade é o QRCode. Alguém sabe aí o que é QRCode? Alguém já viu?
QRCode são códigos de barras em 2D, como os códigos de barras de produtos convencionais que encontramos em produtos no supermercado para leitura de preços por exemplo. Só que 2D, ou seja, bidimensionais. O QR vem de Quick Response, pois o código pode ser interpretado rapidamente, mesmo com imagens de baixa resolução, feitas por câmeras digitais em formato VGA, como as de celulares. O QR Code é muito usado pelos Jápas.
Este é o QR code do endereço deste Blogs gerado pelo site do encurtador de URL´s da Google.

Além de encurtar a sua URL ele também gera um QRCode da sua URL encurtada. A novidade é essa! Manero né? Então pra você ver o QRCode depois de encurtar sua URL, faz o seguinte.
Mude o endereço da sua URL no final. Por exemplo:
http://goo.gl/rYBJ <-- esta é a URL encurtada.
http://goo.gl/rYBJ.qr <-- esta é a URL do QRCode
Copie a URL encurtada e adicione .qr ao final e cole no seu browser. Simples né?
Isso é o que eles chamam de Secret easter egg (ovo de páscoa - nome que se dá a truques ocultos e não documentados, incluídos nos softwares) . Este recurso foi apresentado pelo engenheiro Matt Cutts, da Google, em sua conta no Twitter, @mattcutts.
Não sei se este recurso vai ficar disponível bastante tempo ou pra sempre. O legal seria eles oficializarem e colocar um link direto, ao lado da sua URL encurtada para gerar automaticamente sem a necessidade de ficar colocando .qr no final e copiando e colando...


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30 de setembro de 2010

Futuro do seu jornal impresso

O futuro dos Jornais. Interessante e inevitável. Há quem diga que isso pode trazer muitas coisas ruins para a humanidade. Não vejo como isso pode ser de alguma forma prejudicial. É o futuro, ele é inevitável. Só espero estar vivo pra ver essas e muito mais dessas por ae!

indicação de @felipecruz



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29 de setembro de 2010

Votos NULOS e BRANCOS

http://bit.ly/cD6fHe - Centro de Mídia Independente
TSE 

Existem muitas coisas que ainda não estão esclarecidas. Na página do TSE diz que: se 50% mais um (hum) dos votos forem nulos e se o candidato mais votado for considerado judicialmente inelegível ou ter o seu registro cassado as eleições serão prejudicadas. Mas não fala que tipo de prejuíso.
Agora já na página do Centro de Mídia Independente diz que votos em BRANCO e NULOS não interferem nas eleições. Diz que é melhor votar em BRANCO do que votar NULO. O voto é anulado somente se o eleitor digitar um número diferente do existente, ou seja, qualquer número digitado que não exista será considerado como nulo. Então, para a bancada ou para os conferentes, não é possível saber se o eleitor anulou o voto ou simplesmente errou o número do candidato. Então é melhor votar em BRANCO, pois os votos BRANCOS são contabilizados.
Mas se, como diz o TSE sobre os 50% e tal dos votos nulos... Como eles vão saber se estão sendo votado por vontade do candidato ou se estão sendo digitados erradamente? Votos NULOS são ou não são contabilizados? Como é o caso de pessoas com alguma dificuldade na visão, facilmente acontecem erros.
Que papo é esse?
Pesquisando mais a fundo, encontrei um link interessante. Voto Consciente citado logo abaixo. A explicação mais clara para tudo isso...


“1) Segundo o Código Eleitoral, art. 224: "Se a nulidade atingir a mais da metade dos votos do País nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais, ou do Município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações, e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 a 40 dias."
Quanto ao fato de o candidato que deu causa à nulidade da eleição poder se candidatar na nova eleição, já houve julgamentos pelo Tribunal Superior Eleitoral sobre esse assunto. Porém não está previsto em legislação. Por enquanto trata-se de entendimento dos julgadores nos casos concretos já julgados até agora.
2) Os votos brancos não são votos válidos, são excluídos de qualquer cálculo desde 1997. Não são acrescentados a nenhum candidato. São simplesmente excluídos para determinação de quem vence, em caso de eleição majoritária (presidente, governador, senador e prefeito) e também são excluídos para cálculo do quociente eleitoral e determinação de quais partidos farão eleitos nas eleições proporcionais (deputados federais e estaduais e vereadores).
3) Os votos nulos também são excluídos para determinação de votos válidos e sua contagem é verificada somente no caso elencado na resposta 1 acima.
4) A mensagem da urna eletrônica para digitação de número inexistente é: "número errado", e logo mais embaixo na tela, aparece: Aperte a tecla verde para confirmar (voto nulo) laranja para corrigir Somente isto. A Justiça Eleitoral explica (e consta de sua página na Internet - Conheça e aprenda a votar na urna eletrônica - voto passo a passo) como votar, incluindo voto branco e nulo. Cabe ao eleitor decidir qual será o seu voto."
Nelson Schiesari
Desembargador e Ex-presidente  do TRE de São Paulo
Conselheiro do Voto Consciente

Mas ainda ficou o caso dos eleitores que digitaram o número errado, não sendo possível identificar. A margem de erro. Mas acho que serão minoria... 

Então, o voto NULO é a forma de protesto mais interessante, pois existe a possibilidade de termos outra eleição com novos candidatos, se essa é sua intenção nessas eleições. Se tivermos votos digitados erroneamente melhor ainda. Ficamos então com os Votos NULOS segundo o site Voto Consciente.
O branco serve então para quê? Será um meio de não termos 50% dos votos NULOS? A confusão é muito grande sobre o assunto, eu sei que vou de voto NULO. Se o voto não fosse obrigatório e não me prejudicasse (multas, concursos públicos, viagem ao exterior), com toda certeza, não votaria nessas eleições. A Legislação Eleitoral para nossa "democracia" tem que ser repensada e recriada.

Ah! Só pra lembrar. O protesto é contra os candidatos atuais e a melhor forma de fazer esse protesto é votando NULO sem ser prejudicial a minha vida. Votar no Tiririca não é protesto pois muitos camaradas (do mesmo partido do Tiririca) irão ser eleitos também. Por trás do Tiririca, tem uma renca de personagens. Seu desempenho avassalador vai puxar outros integrantes do PR para o Congresso. Como o número de vagas de cada partido é definido pelo quociente eleitoral (a soma de votos dos candidatos e da legenda dividida pelo número de vagas a que cada Estado tem direito), ele traz consigo candidatos nem tão queridos assim pela população. Se chegar a um milhão de votos, Tiririca pode eleger Valdemar Costa Neto, ex-presidente do PL e que renunciou ao cargo de deputado em 2005 por seu envolvimento no caso do Mensalão, e o delegado Protógenes Queiroz, que liderou barulhentas operações da Polícia Federal, como a Satiagraha.

Estou com medo dessas Eleições! Protesto é VOTO NULO. Pensem!


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24 de setembro de 2010

A Invenção da Mentira

Imaginem um mundo em que não existe a palavra mentira. Agora pense em como esta cidade funciona! As pessoas não enganam as outras, não contam mentiras e as vezes até são muito "sinceras" demais, a ponto de dizerem coisas intimas que estão fazendo no momento em que são questionadas sobre o que estavam fazendo no banheiro por exemplo.
Uma cidadezinha mostra como tudo funciona e de repente um cidadão dessa cidadezinha descobre como mentir. Tem um lapso de memória e seu cérebro começa a processar mentiras. Ele consegue mentir. Pronto, fechô!
Um exemplo: ele chega ao banco para sacar o dinheiro do aluguel do apartamento que está atrasado. Ele só tem 300 dolares guardados. O aluguel é 800 dolares. Então ele vai e diz que quer sacar 800 dolares. A atendente caixa diz que o sistema está fora do ar mas mesmo assim pode fornecer os 800 dolares sem precisar consultar a sua conta corrente (lembra? sem mentiras). Ele pega os 800 dolares e sai do banco. Perfeito!
Imaginem o mundo sem mentiras. Sem ficção, não há livros de ficção. Tudo que eles sabem são puras verdades constatadas por alguém em algum momento. Depois que esse cara começa a mentir... putz...

Resumindo... vê o filme e você não vei se arrepender!

No elenco temos Jennifer Garner ("De Repente 30"), Jason Bateman ("Hancock"), Jonah Hill ("Superbad - É Hoje"), Rob Lowe ("Obrigado por Fumar"), Patrick Stewart ("X-Men - O Filme"), Cristopher Guest ("Uma Noite no Museu 2"), Louis C.K. ("Modelos Nada Corretos") e Tina Fey ("Meninas Malvadas"). 







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22 de setembro de 2010

Felicidade


Tristeza não tem fim - Por Rebecca Cardoso

Como podemos afirmar que a busca incessante pela felicidade é ponto em comum entre os homens, sendo algo tão abstrato e impalpável, como o sentimento? Será mesmo em estado ou qualidade, como dita o “pai dos burros”? Sei que é complexo demais para ser descrito em algumas dezenas de vocábulos. Talvez nem o faça aqui, nesse texto.
Devemos é encarar a felicidade como o ponto inicial do homem, sua página em branco a ser preenchida com bons e maus momentos, com alegrias e tristezas. Somente se mantém se as antíteses de experiências estiverem em equilíbrio, pois o valor de cada extremo se dá de frente com seu oposto, não isoladamente.
O que dificulta o encontro com a felicidade, ou seja, com si mesmo, são as modernas cartilhas dotadas de regras, conceitos e normas que estabelecem o “boom” do momento; a nova moda, o novo micro (macro) blog de relacionamento social, a nova planta ornamental, como as samambaias nos anos 80. O fato é que vivemos numa grande trama, cada vez maior, de regras que ditam o que devemos ou não ter/fazer, de necessidades estimuladas por um meio que não é o nosso interior – que cada vez mais fica adormecido por conta das receitas pré-prontas de necessidades que embutimos, e não, despertamos. Tudo isso, num sedutor cenário de permissividade, tudo é possível. Temos um leque repleto de opções que podemos seguir, mas olha só, tudo é tão fácil e possível – tem algo mais sedutor que isso? – que ficamos perdidos com inúmeras possibilidades, e por que? Porque não sabemos o que realmente queremos.
O descartável é a palavra que traduz o momento, não me vem nada mais fácil que essa palavra. Se cansarmos de um namorado, a fila anda. Se enjoar de sorvete de coco, flocos ou napolitano compre o de menta, cupuaçu ou chocolate com pimenta. O fácil tem mais peso que o difícil. Por isso, fica tão inatingível essa tal felicidade, essa busca incessante por algo que, na real, não paramos para pensar que, nem ao menos, sabemos o que é. Talvez seja por isso que a maioria da clientela interessada em psicanálise, hoje em dia, sejam a dos jovens dos 18 aos 30 anos, que procuram o tratamento pelo fato de reprimirem seus desejos, mas, principalmente, porque não sabem o que desejam. É, até Freud está ficando démodé. Antes, a pessoa recorria à psicanálise porque não ousava realizar seus desejos. Hoje, por não saber o que desejar.
Nem sabemos quem somos, mas, quem devemos ser: seres com uma boa oratória e fotografia exemplar. Tudo inconsistente e visual, e no passar do tempo, cada vez mais corrido, ficamos mesmo é com a imagem; com as palavras escritas no Orkut – fonte de um fortíssimo marketing pessoal; e com a amplitude do Twitter, acredito que a versão Beta de uma sociedade versão digital.
No fundo somos assim mesmo, vazios, afinal, nossa página é em branco. Se cada vez mais nossa realidade for virtual, o que será de nós? Pobres homens! Seremos ocos e viveremos para alimentar um universo invisível. Loucura, né?
 
Não que eu concorde com tudo que está escrito aí, mas é um caso a ser estudado e pensado para o futuro dos nossos filhos.
 
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14 de setembro de 2010

Vagas em TI por email - Eles querem um Super Profissional


Estou concluindo o curso de Ciência da Computação no final deste semestre e ainda não trabalhei com programação. Tenho conhecimento adquirido através de estudos das tecnologias Java, PHP, CSS, HTML, XML e banco de dados MySQL. Não é experiência comprovada em carteira nem nada.
Recebo diariamente vagas de TI por email, a maioria de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, algumas cidades do interior de São Paulo.

Hoje, recebi uma vaga com a seguinte descrição:
Vaga: Programador Java
Concluído curso de Ciência da Computação ou áreas afins.
Experiência em Java, .Net, php, oracle, ERP´s, SAP, C, C++, MySql, e conhecimentos em gerencia de projetos.
Inglês fluente é fundamental para conversação, leitura e escrita.
Disponibilidade para viagens
Curitiba

Os benefícios são ótimos, o cargo é ótimo, mas... qual profissional que concluiu ou conclui esse ano, como é o meu caso, vai se enquadrar em tal cargo?

Foi a parte de RH de uma empresa que enviou esta vaga. Quem sabe do que estou falando vai concordar comigo. O que eles querem é um super profissional. O RH dessa empresa, como tantas outras, não sabe o que está fazendo. Se, é claro, for o RH que elaborou este email.

Não é possível um profissional que tenha toda essa experiência. Existem tecnologias totalmente distintas nessa seleção. Claro que devem existir profissionais assim.
Sendo assim, fiquei aqui pensando. Será que não está na hora da administração, ou o curso de administração com a área de Recursos Humanos, repensarem sobre curriculo vitae do profissional de TI?
Não está na hora dos Recursos Humanos se adaptarem ao nosso curriculo, para saber selecionar um bom profissional de TI? Pelo visto, o profissional de RH que enviou esta vaga não sabe diferenciar algumas coisas. É complicado selecionar esse tipo de profissional que eles querem na vaga.

Já li milhões de artigos espalhados pela internet e vejo muitas pessoas dizendo, que o curriculo deve ter 2 páginas, uma, ou 3 páginas; deve ter foto, algumas áreas coloridas. Já outras dizem que não. Não se deve colocar foto ou diagramas, nem mesmo áreas coloridas para destaque.
É complicado se adaptar ao desejo do RH de uma empresa através de um curriculo. O que estou tentando dizer é o seguinte: o RH da empresa deve se adaptar ao curriculo do profissional de TI, ou simplesmente ficar fora da contratação. Deixar que o profissional de TI da empresa, aquele que já está contratado, faça a solicitação, envie a vaga e depois, faça a seleção do curriculo, para uma posterior entrevista. Aí sim o RH entra no circuito.

Portanto, em meu ver, o curriculo do profissional de TI deve ser claro e objetivo, se for necessário diagramas, áreas coloridas, fotos, logotipos, desenhos, etc... que seja. O importante é o contratante, que entende da área, entender o que o profissional quer passar com o curriculo. O documento deve estar colocado de uma forma que seja fácil de ler. 3, 2 ou 4 páginas não importam, desde que seja de fácil compreensão e que atenda as necessidades da empresa. Não a necessidade de um super profissional.

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2 de setembro de 2010

Criatividade pelas orelhas


BIG BANG BIG BOOM - the new wall-painted animation by BLU from blu on Vimeo.

Criatividade dos caras saindo pelas orelhas... é muito bom o que esses caras fizeram.

O video assisti no site http://smellycat.com.br/
Além dessa animação, tem outras várias muito boas...

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Sua tecnologia em 2014



Só tem uma coisa errada nesse vídeo! Suécia campeã mundial em 2014! Hahaha, piadinha sem graça!

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30 de agosto de 2010

Teorema de Nyquist


O Teorema de Nyquist propõe o seguinte: A “amostra” do sinal analógico (frequência) deve ser colhida a uma taxa duas vezes maior ou igual ao espectro do sinal original obtido através de um receptor.

Para o entendimento da proposta de Nyquist temos os seguintes conhecimentos técnicos. Primeiramente temos um sinal analógico de audio qualquer. Posteriormente, recolhemos os pontos de frequencia do sinal com base no tempo representados por dígitos binários que podem variar em tamanho, por exemplo, 8, 16 ou 32 bits que serão interpretados por aparelhos específicos. Temos assim os sinais digitais de audio condificados. A operação inversa será a decodificação desde sinal em analógico.

Entendendo a condificação de sinal Analógico / Digital
Considere o sinal analógico mostrado na Figura 1. Vamos assumir que este é um sinal de áudio. O eixo “y” representa a tensão e o eixo “x” representa o tempo.

Figura 1: Um Sinal Analógico

O que o conversor analógico/digital faz é capturar amostras do sinal analógico ao longo do tempo. Cada amostra será convertida em um número (em bits), levando em consideração seu nível de tensão. Na Figura 2 você pode ver um exemplo de alguns pontos de amostragem em nosso sinal analógico.
           

Figura 2: Pontos de amostragens


A frequência com que a amostragem irá ocorrer é chamada de taxa de amostragem. Se a taxa de amostragem for de 44.100 Hz, isto significa que 44.100 pontos serão capturados por segundo.

Durante a codificação digital/analógico os bits são convertidos de volta em tensões. A forma de onda resultante da codificação digital/analógico não será perfeita, já que ela não terá todos os pontos do sinal analógico original, apenas alguns deles. Assim, e conversor digital/analógico conectará todos os pontos capturados pelo conversor analógico/digital e qualquer valor que existia originalmente entre esses pontos será descartado.


Sinal analógico original


Sinal depois de sofrida a decodificação Analógico/Digital – Digital/Analógico

Figura 3: Sinal digital depois de convertido

Na Figura 3, mostramos como o sinal ficaria após ser convertido para digital e de volta para analógico. O formato do gráfico original é bem mais arredondado nas pontas que o sinal do gráfico já convertido para digital.

Concluímos então que quanto maior é nossa taxa de amostragem, melhor será o nosso sinal digital convertido. Da mesma forma que o sinal digital/analógico, ou seja, convertendo o sinal digital para o original (analógico) será um sinal mais próximo do verdadeiro, com qualidade aproximada.

Por exemplo, se o conteúdo do sinal for uma música, a qualidade será suficientemente boa. Por outro lado, o espaço de armazenamento deste arquivo em disco será grande. Fazendo os cálculos: uma codificação usando uma taxa de amostragem de 44.100 Hz gerará duas vezes o número de dados que uma codificação usando uma taxa de amostragem de 22.050 Hz, já que a captura será duas vezes maior a partir da forma de onda original.
Portanto, como saber qual é a melhor taxa de amostragem a ser usada nas conversões analógico/digital para ter uma melhor relação entre armazenamento/qualidade? A resposta é o Teorema de Nyquist que foi visto mais acima.

Como o ouvido humano é capaz de escutar sons com frequências de até 20 KHz precisamos usar uma taxa de amostragem de pelo menos 40.000 Hz (40 KHz) para convertermos música com qualidade. Na verdade, o tocador de CD´s usa uma taxa de amostragem de 44.100 Hz, capturando assim mais do que os nossos ouvidos conseguem escutar. Muitas das grandes empresas fazem uma codificação de sinal muito maior do que essa para poder ter a qualidade perfeita do sinal original.

Sinais obtidos – Resolução / Ruído

Temos também a resolução dos sinais obtidos que também influenciam diretamente na qualidade do sinal codificado.

O eixo “y”, que é o eixo das tensões são distribuídas em variáveis de bits que variam de tamanho. 8 bits, 16, 32, etc. Essas variáveis armazenam divisões do eixo “y”. Cada armazenagem em por exemplo, 8  bits é menor que em 16 bits. Em 8 bits um amostra pode ser armazenada em uma variável enquanto a próxima armazenagem pode acontecer no próprio bit não sendo possível distinguir depois qual ponto de amostragem é qual. Ficando esse dois ou mais pontos armazenados em uma única variável, reconhecido assim, como somente um ponto de sinal digital. Com 16 bits podemos fazer essa armazenagem de maneira mais abrangente, pegando pontos distintos próximos e armazenados em variáveis diferentes. Desmembrando mais ainda o sinal e mantendo a qualidade do sinal original.

Então, enquanto a taxa de amostragem nos dá a resolução analógico/digital do eixo “x”, o tamanho da variável nos dá a resolução do eixo “y”.
A relação sinal/ruído (SNR, Signal-to-Noise Ratio), que mede o nível de ruído, pode ser facilmente calculada através desta fórmula, onde n é o número de bits usado no conversor A/D:
SNR = 6,02 x n + 1,76 dB
Quanto maior a relação sinal/ruído (SNR), melhor. Um conversor A/D de 8 bits fornece uma relação sinal/ruído de 49,8 dB, enquanto que a relação sinal/ruído de um conversor de 16 bits é de 98 dB (que é, a propósito, um valor praticamente sem ruído).
Conhecendo a taxa de amostragem e o tamanho da variável (também conhecida como resolução) você pode facilmente calcular o espaço em disco (ou a largura de banda, no caso de transmissão de áudio) que será necessário para armazenar o dado gerado pelo conversor A/D.


Conclusão

Conversão do sinal analógico para o digital depende da taxa de amostragem como sugere o Teorema de Nyquist. Além da taxa de amostragem, fatores como o tamanho da variável (8, 16, 32 bit) e a taxa de ruído também fazem parte da codificação do sinal para que o mesmo não perca sua qualidade.

Aplicando o teorema e calculando o ruído, a partir de dados coletados do sinal original, teremos o melhor tamanho de variável necessária para uma melhor qualidade. O sinal convertido obtido, ou o dado “puro” obtido da codificação analógico/digital é conhecido como PCM, Modulação por Código de Pulso (Pulse Code Modulation). O PCM é também referenciado como “áudio digital sem compactação”.

A partir daí, teremos arquivos de boa qualidade. Porém com tamanhos aumentados em disco. Precisaríamos então de um modo apropriado de compactação desses arquivos. Hoje em dia, já existem muitos compactadores que fazem este trabalho de maneira eficaz sem perda de qualidade, como por exemplo, os arquivos .mp3 que são os mais populares.

Harry Nyquist biografia
Nasceu em Nilsby, Suécia, e emigrou aos Estados Unidos da América em 1907 e começou seus estudos na Universidade de North Dakota em 1912. Realizou um doutorado em Física na Universidade de Yale em 1917. Trabalhou para "AT&T" desde 1917 até 1934, depois mudou-se para "Bell Telephone Laboratories".
Como Engenheiro nos laboratórios de Bell, descreveu o (ruído de Johnson-Nyquist) e desenvolveu a teoria matemática da estabilidade dos amplificadores realimentados.
Seu trabalho teórico na determinação dos requerimientos do largo de banda para a transmissão da informação, o qual foi publicado em "Certain factors affecting telegraph speed" (Bell System Technical Journal, 3, 324-346, 1924), contribuiu à fundação dos avanços posteriores realizados por Claude Shannon, o qual conduziu ao desenvolvimento da Teoria da Informação.
Em 1927 Nyquist determinou que um sinal analógico limitada em banda deveria ser amostrada no mínimo com uma frequência dupla que o largo de banda do sinal para ser convertida em uma representação adequada em forma digital. Nyquist publicou seus resultados no artigo "Certain topics in Telegraph Transmission Theory (1928)". Esta regra é agora conhecida como o teorema de amostra de Nyquist-Shannon.
Retirou-se de Bell Labs em 1954 e morreu em Harlingen, Texas.dá:Harry Nyquistem:Harry Nyquisttenho: הארי נייקוויסט
 Enjoy!

Referencias: 

17 de agosto de 2010

Vida-Tecnologia no Futuro | Visão da Microsoft

Este video é uma visão da microsoft sobre nossa vida (dia-a-dia) no futuro, 2019, nem é tão futuro assim, ta passando muito rápido. O video é ótimo. Inspirador.




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16 de agosto de 2010

Resenha - Ciência, tecnologia e sociedade - pensando as redes, pensando com as redes. Rosa Pedro

PEDRO, Rosa In. Ciência, tecnologia e sociedade – pensando as redes, pensando com as redes Liinc em Revista, v.4, n.1, março 2008, Rio de Janeiro, p.1-5 http://www.ibict.br/liinc

A informação através das redes hoje em dia está cada vez mais ampla, diversificada, e de fácil propagação. Este é o tema central do artigo de Rosa Pedro que em primeira mão, difundi a ideia de como as redes têm poder, do ponto de vista cultural e social, levando-se em conta o brutal avanço tecnológico no emaranhado campo das pesquisas em cursos e universidade de cadeiras diferentes.
Ciência, tecnologia são facilmente lembradas quando falamos de redes, é o que a autora chama de Tecnociência. Redes ao redor do mundo (internet), redes mais internas (em uma empresa, ou ligadas a várias filiais). Todas elas são redes. É uma das melhores evoluções de nossa sociedade. Evoluímos desde o surgimento delas. Crescemos com elas e hoje, elas são o que são, porque somos quem somos.
Rosa Pedro cita CALLON em seu artigo desta maneira: "As tecnologias nos sustentam porque estamos apegados a elas. E se estamos apegados a elas é porque, de uma maneira ou de outra, fomos implicados em sua fabricação.”.
Nós temos a ciência que nós mesmos nos impusemos. Não no sentido de impor, pois cada indivíduo utiliza o que se dispuser e em horário pretendido. Elas estão dispostas a serem utilizadas. Como, quando e onde serão de nossa responsabilidade.
Ela também expõe muitos artigos que fazem parte da edição da revista Liinc em Revista como abordagem a vários temas que giram em torno de redes como: disseminadora de informação; contribuinte de pesquisas; interlocutora em comunicação; e tantas outras auxiliares. Engloba temas em artigos de vários autores como: cybercultura; fronteiras entre humano e não-humano de uma forma desafiadora; filosofia; política; educação e tantos outros.
O poder que as redes trazem como benefício à sociedade é incalculável do ponto de vista sócio evolucionário. A geração que por hoje se estende é rica de informações e para qualquer caminho que escolha ir, as redes são indispensáveis. É possível afirmar que a pretensão do artigo é paralelizar de maneira benéfica tecnologia-ciência-sociedade-evolução perscrutando os becos e vertentes que este tema se propõe e familiarizando seus diversos nós de conexão uns com os outros.
A exposição dos artigos da edição da Liinc em Revista está exatamente voltada para o esforço ou desafio, do que seria a pesquisa em redes. Evidenciando o poder que se faz do uso das redes em pesquisas.
É de fácil aceitação que este tema é um tanto polêmico. Porém, visto que a problematização de nossas sociedades estão a cada dia mais implacável, temos mesmo é que parametrizar nossa individualidade e pensarmos como sendo objetos pensantes dessa evolução e contribuir diretamente ou indiretamente para o crescimento propício e sustentável da sociedade sem barreiras mandatórias, claro que com uma ética bem experimentada.

Rosa Pedro é Doutora em Comunicação e Cultura, Professora e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação e Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social – EICOS, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Contato: Instituto de Psicologia, Av. Pasteur, 250, Pavilhão Nilton Campos, telefone 21 3873-5348, e-mail: rosapedro@globo.com

6 de agosto de 2010

The Gaslight Anthem


Essa aí em cima é a capa do novo cd do The Gaslight Anthem entitulado American Sland. Bandinha que conheci a mais ou menos hum mês. Muito boa! Vale esse post, ainda mais por isso. Vocês viram a capa do cd né? Então... aqui eu upei a fotinha do meu filhão e eles geraram essa fotinha ae em baixo no formato do cd novo deles. Ficou manero neh?

The Gaslight Anthem - American Slang 

Otra... recomendo fortemente uma vistoria sobre a banda e escutar o som. Vale muito a pena... Se vc gosto de um bom Rock n Roll!!! Iradíssimo!






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23 de julho de 2010

Xadrez - Brancas X Pretas

Xadrez... Lembro de uma fase na minha vida, quando morei em Itabuna-BA por dois anos para fazer cursinho pré-vestular, para a tão sonhada UESC. Era comum jogar xadrez tomando long-neck´s de Skol e comendo amendoim cozido na casca. Que maravilha! Jogava sempre com o meu cunhado Aurélio (comparça mega sangue bom).
A noite, antes de dormir... Sempre perdia pra ele, quase sempre. Ganhei um tabuleiro de Xadrez dele, feito em barro, em uma viagem que ele fez para Recife-PE. Dava pra jogar, era meio complicado pq o jogo tem bumba meu boi, ao invéz do clássico cavalo e cangaceiros ao invés dos peões, padres com a biblia na mão ao invés de bispos. Ficamos bastante confusos em distinguir as peças nas primeiras vezes que jogamos (ganhei várias vezes dessa vez) e decidimos voltar ao tabuleiro de madeira de R$ 1,99 mesmo.
Aprendi a jogar bastante com ele e agora sei por que ele sempre escolhia as peças brancas (por regra, elas começam a jogar), mas isso não me incomodava pq não sabia que as brancas são propensas a ganhar. Nem sempre ocorre isso, dado o fato de que não somos enxadristas profissionais. Então meu cunhado está desculpado por isso. : )
Lembro de uma vez que ganhei de um camarada com um super EGO, ele havia derrubado a minha rainha primeiro. Não lembro quem começou com as brancas... rsrsrs Foi irado aquele dia. Mas esse é outro esquema...

Abaixo segue o link pra vocês comprovarem que as Brancas sempre vencem dado a movimentos de melhor jogada. Dados teóricos e de enxadristas experientes mostram que as peças brancas são mais comumentes vitoriosas que as pretas. Estatísticas mostram que peças brancas vencem as pretas, em jogos de enxadristas humanos e entre computadores, em (52-56% contra 48-44%, respectivamente).

O artigo completo está na Wikipedia.org neste link.

Enjoy!

18 de julho de 2010

Java no cinema

Comico fellas...



Enjoy!

15 de julho de 2010

Suporte técnico na Idade Media.

Não mudou nada de lá pra cá... Somente os "equipamentos". hehehehe






Enjoy!

13 de julho de 2010

Uma coisa leva a outra nas nuvens

Estava eu no momento Twitter matinal, vendo os posts de meus contatos, como toda manhã. Algumas manhãs nem sempre trazem surpresas, mas hoje, vi que tinha algo do meu interesse, absolutamente interessante. O HTML5. Estou muito entusiasmado com a nova tecnologia da W3C. Vi um posto do @IDGNow sobre o "Uso do HTML5 já", não com essas palavras. Li a matéria, mega interessante e bem didática a respeito da tecnologia. Abri alguns exemplos no Google sobre a implementação e também li alguns argumentos e comentários sobre o que será do Flash Player da Adobe depois disso?
Aí lembrei também que, uns dias atrás, li uma matéria da Guia do Hardware.net que a Adobe estava entrando na onda do 3D. Pronto! HTML5 ficará atrás do Flash novamente. Quem sabe num futuro próximo os browser interpretarão outro tipo de tecnologia, HTML3D sei lá!? Mas aí o Flash vai estar em outro patamar? Tipo... Flash com realidade virtual, interação com o vídeo usando as novas telas Touch Screen em televisores e o Google TV ficando pronto ainda neste ano.

Uma coisa leva a outra na Nuvem. Pra quem é fãzão de tecnologia, se não se segurar vai terminar o dia e não vai ter produzido nada no trabalho mas vai ficar de boca aberta a cada aba aberta. Deixa eu fechar minhas 20.000.000.000 de abas do meu Firefox e botar os neurônios pra pensar antes que dê a hora do almoço.

Hoje é dia do Rock! Rock n Roll!
Enjoy!

7 de julho de 2010

Blu Ray no Camelô

Já não era sem tempo. Os Blu Rays já estão no camelô do Brasil e em especial, de São Paulo, diz Pedro Burgos da Gizmodo. Diz ele também que não são Blu Rays de verdade.

Existe uma tecnologia, chamada AVCHD (veja aqui), que converte as mídias blu rays em um padrão que cabe em DVD de duas camadas. Esses dvds não conseguem ser lidos em aparelhos de dvd convencionais, apenas o playstation 3 e também os aparelhos de Blu Ray.
A qualidade é perfeita. "A não ser que você seja muito, muito videófilo, é quase impossível determinar a diferença em relação ao filme Blu-ray em si: faltam apenas extras, coisas interativas e aquele milhão de legendas. Mas pelo menos não há as irritantes mensagens anti-pirataria e trailers que eu tenho nos meus Blu-rays originais.", diz Pedro Borges

Já era de se esperar. Isso vai impulsionar os fabricantes de abaixarem os preços, já que essa versão pirata custa R$ 20,00. Mas ainda assim, está caro. Só dar um pouco mais de tempo ao tempos, que estaremos vendo filmes em alta definição, com TV´s digantes em 3D dentro de nossas casas a preços baixíssimos.

"I see you in the future" by Dr. Brown - Back To The Future

Enjoy!